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NÃO TENHO AMOR, NEM PAIXÃO POR MOSSORÓ, E SIM, OBSESSÃO– STPM JOTA MARIA, JOTAEMESHON WHAKYSHON, JULLYETTH BEZERRA, JOTA JÚNIOR , JÚLIA MELISSA E JOTA NETO – MOSSORÓ-RN

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

MOSSORÓ ANTIGAMENTE

De acordo com Manoel Nobre que, em 1603, verificaram-se as primeiras explorações nas terras que hoje formam o município de Mossoró, mas, e, 1634, alguns tapuios, de volta de Outeiro da Cruz, Maranhão, onde tinham estado em combate, entraram nas salinas de Mossoró e degolaram os trabalhadores, que ali se achavam (Breve Notícia, página 75).
Por sua vez, informa o Dr., Felisberto Freire (Ver. Do Instituto, volume 4, pág 34 que “ao tempo do domínio holandês, em 1641) ao salinas de Upanema costa ulterior do Ceará, pelo holandês Gedeon Morritz, que, em relatório ao Supremo Conselho, dizia das suas capacidades e vantagens”.
Logo depois da pacificação na Ribeira do Mossoró.
(Mais tarde, por ocasião do levante geral dos índios da Capitania, consta que eles se foram aprovisionar de sal nas salinas de Mossoró 91689).
Porém, as concessões de datas e sesmarias denominadas Estrada, Freire e Amaro, pela costa acima, só foram feitas no século 18;
Assim, a 26 de setembro de 1701, o capitão-general de Pernambuco, FERNANDO MARTINS MASCARENHAS DE ALENCASTRO, concedia ao Convento do Carmo as terras que “nunca foram povoadas”, no rio Upaneminha, com três léguas de extensão.
Sebastião Nunes Clares, capitão-mor do Rio Grande, concedeu, a 5 de junho de 1708, ao coronel GONÇALO DA COSTA FALEIRO, uma data do sesmaria , com três léguas de comprido por uma de largura, “a começar no morro do Tibau, pela costa do mar, para o lado do sul”.
Por seu lado, ESTEVAM VELHO DE MOURA obteve do capitão general de Pernambuco, em 1710, uma data de terras de três léguas de comprido por meia para cava lado do Rio Mossoró, a começar do morro vizinho ao dito rio, a vista da lagoa Grazarí.
As terras, que confinavam com a DATA DO Carmo, foram dadas ao coronel JOAQUIM JOSÉ DO REGO BARROS, e passaram ao seu sogro, ESTEVAM JOSÉ BARBOSA DE MOURA
O consenso geral, porém, atribui ao sargento ANTONIO DE SOUZA MACHADO, antigo morador de RUSSAS e da BARRA DE MOSSORÓ, a quem competia a maior porção de terras da ribeira do Apodi, o titulo de verdadeiro colonizador da região.
Pertenciam-lhe três datas: SANTA LUZIA, compreendendo a Serra Mossoró, Pau do tapuio E sitio bom sucesso, ficando neste três olhos d’água, uma lagoa no Canto do Junco, terras no sítio Góis e três léguas da Cambôa do Samba Quixaba no Morro do Tibau
Com a pacificação dos indígenas da Ribeira, o que aconteceu nos começos do século XVII9, e a retirada deles para o Maranhão, foram fundados as fazendas de criar BARROCAS, de Domingos Francisco, DO Carmo, do pinto, santa Luzia E barra do Mossoró, do Souza machado, assim como “ilha do dentro e Góis, da família Cambôa (nogueira e Souza Rocha); Ilha de Fora, de JOÃO JOAQUIM GUILHERME; Sítios AUSENTES, PICADA e SERROTES, da família MEDEIROS, conhecida por USENTES, SÃO SEBASTIÃO, de SEBASTIÃO MACHADO DE AGUAIR, e TABOLEIRO GRANDE, do tenente coronel REGO BARROS, e, porque tais proprietários residiam, em geral, nas cidades do RECIFE, ARACATI e NATAL, tornou-se reduzida a população, que orçava por uns cinqüenta moradores
Quando para a Ribeira, mudou-se com a família, o SARGENTO-MOR SOUZA MACHADO, em eras de 1750, já havia aí um capitão-mor, JOSÉ DE OLIVEIRA LEITE, nomeado pelo capitão-mór de Natal PEDRO DE ALBUQUERQUE MELO (Ver. Ins.; volume 4, pág; 35.
Há notícia também de terem tido fazenda em SANTA LUZIA, anteriormente  a SOUZA MACHADO, o referido capitão-mor JOSÉ DE OLIVEIRA LEIET, comandante da RIBEIRA DO APODI, em 1754, e seu irmão JOÃO MARQUES MOREIRA 9livro 1, n° 304, do Instituto Histórico)
A Fazenda Santa Luzia ficava à margem direita do rio Mossoró, havendo de permeio uma lagoa d’Água potável, onde se fazia parada, e foi aterrada em 1878.
Daí, irradiou todo o desenvolvimento da RIBEIRA, onde, vinha, a princípio, passar o inverno e depois estabeleceu-se definitivamente o dito sargento-mór.
Em 1772, fundou ele a Capela de Santa Luzia, construiu casas e aumentou o lugar, o que seus herdeiros continuaram
Santa Luzia, porém, prosperou e aumentou. Em 31 de julho de 1774, casou D. ANTONIA DE SOUZA, filha do sargento-mór  ANTONIO DE SOUZA , com o tenente regente FRANCISCO FERREIRA SOUTO, português de Braga, ambos fizeram residência em Santa Luzia e fundaram a fazenda PICADA. Ali residiram muitos anos, tiveram diois filhos: ANTONIO e FRANCISCO. Com a morte de SOUZA MACHADO, em 1709 e de FERREIRA SOUTO, as famílias se mudaram e novos elementos vieram aí estabelecer-se, convindos assinalar as famílias Guilhermes, Cambôas, (ROCHAS e NOGUEIRAS) Medeiros (AUSENTES) e outras. Em Barra de Mossoró, fixou-se FELIX ANTONIO DE SOUZA, filho do sargento-mor, e aí deixou numerosa descendência
Notava-se relativa parada no desenvolvimento no lugar, por motivos que adiante serão examinados
 “O Dr. MATEUS BRANDÃO vai buscar a explicação na filologia indígena. Escavando no tupi ou no guarani as origens desse nome, conjectura o árbitro cearense que a sua adoção de destinasse a indicar a ruptura do Apodi numa das suas bocas, a do Upanema. A esta solução, porém, se nos oferecem três objeções, a nosso ver concludentes.
PRIMEIRO, a que já lhe opôs o árbitro rio-grandense. Se aquele segundo braço já existia, ao escrever GABRIEL SOARES o capitulo VIII do seu ‘Tratado Descritivo do Brasil’, EM 1587, porque havia de esperar o nome indígena, para vingar, mais de um século, impondo-se exatamente quando o guarani e o tupi desapareceram, com a gente que os falava, do nosso litoral? Depois, muitos outros arrombados há pelo Brasil, e nenhum assumiu o nome indígena de mbo-corog. No próprio Rio Grande do Norte, há outro, um no Rio Grande do Sul, um em Pernambuco, um em Alagoas, um no Pará. É porque se não denominaram igualmente MOSSORÓ? Em terceiro lugar se essa consemelhança não fosse meramente uma casual homomorfia, se o vocábulo Mossoró de destinasse a no mear o fenômeno hidrográfico da foz do Upanema, como se explicaria que, simultânea ou anteriormente, designasse uma serra? Assim fala RUI BARBOSA
Idênticas à opinião do Dr. MANUEL BRANDÃO são as de TEODORO SAMPAIO e MÁRIO MELO, Mossoró – Corrup. De mô-çoróc, fazer rupturas, o que rasga, rompe ou abre fendas, RIO GRADE DO NORTE? Afrima o segundo. “Corrup. Mossoró faz romper” é a tradução feita pelo terceiro. “Acredite inicialmente que o topônimo viesse do Rio. Nas velhas sesmarias mossoroenses que o Instituto Histórico revelou, para a questão de Grossos, encontramos várias vezes o rio denominado Choró como sinônimo do mesmo Mossoró. Choró é vocábulo tupi, significado onomatopéia d’Água corrente, de enxurrada, característica das torrentes  pluviais. É o mesmo que Tororó, denominador da região em Currais Novos. Não há exemplo gráfico, nos documentos que conheço, de Coroc, forma convencional. Podia mesmo vir da contração de amo-choró, o rio distante, enxurrada longínqua. O rio Mossoró, é o último antes da fronteira cearense. Sabemos existir, com provas, as alterações monsorós , traços vivos de Choró, sempre valendo enxurrada, água. O rio dera nome à região? Hoje creio ter sido uma tribo de indígenas mouxorós ou monxorós os padrinhos do rio balizador. Saldanha Marinho quer que Mossoró venha de mororó, “arvore muito flexível, resistente e vulgar no norte”. Cita-o Coelho Rodrigues. Tudo indica que o Dr. CÂMARA CASCUDO tem razão de sobra ao afirmar que os índios monxorós batizaram a área hoje compreendida pelo município de Mossoró.
São inúmeros os casos em que, no Brasil, tribos indígenas tiveram perpetuada a sua denominação nas regiões em que habitaram. Caicó e Assu, em nosso Estado, e Goiás, na Federação, aí estão como testemunhas eloqüentes do que afirmamos
AS PRIMEIRAS EXPLORAÇÕES
Há vagos indícios de qua a várzea do Apodo tinha sido visitada por alguns dos navegantes que procederam  a CABRAL no conhecimento do BRASIL como AMÉRICO VESPÚCIO, ALONSO DE HOJEDA e JOÃO DE LA COSA. Se tal efetivamente se deu, poderíamos aventurar a hipótese de que a região habitada pelos Monxorós tinha sido explorada antes de 1500? As primeiras entradas, porém, de que se Têm mais seguros informes, são as da última década do século XVI, no ano de 1597. Por ordem de El-Rei, viera D. Fernando Martins Mascarenhas, Capitão-General de Pernambuco, expulsar os franceses das terras do Rio Grande do Norte. Como marco inicial para tão importantes feitos, foi erguido o Forte dos Santos Reis Magos, na foz do rio Potengi. Essa fortaleza confiou-a Mascarenhas Homem a Jerônimo de Albuquerque, pessoa de conhecida nobreza, filho do notável guerreiro do mesmo nome que, ao lado de DUARTE COELHO, se celebrizara no combate à indiada insubmissa da capitania de Pernambuco. Chegando ao Rio Grande, Jerônimo de Albuquerque tratou logo de pacificar as tribos indígenas das ribeiras de Mossoró, Upanema, Apodi e Assú, até as vertentes do Jaguaribe. Em tão árduo serviço foi o nosso primeiro Capitão-mor auxiliado pelos missionários da Companhia de Jesus, que estavam então ao serviço da catequese dos indígenas daquelas paragens.
FONTE: PESQUISA FEITA JUNTO A UM LIVRO, NO IHGRN, CUJO TÍTULO NÃO FOI ANOTADO, EM 1989

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